Encantado com a passagem do tempo, Dhor, um jovem aldeão apaixonado por sua bela esposa, vivia na Terra tentando criar mecanismos e geringonças que pudessem medir as horas e... controlar o Tempo! Punido por Deus por viver se distraindo quando não deveria, Dhor é condenado a viver confinado na escuridão de uma caverna durante seis mil anos, ouvindo os lamentos angustiados dos mortais.
As lamúrias ouvidas eram todas por causa do tempo perdido. Às vésperas de ser libertado por Deus, Dhor tem a oportunidade de se livrar de sua condenação. Mas, para que isso aconteça, ele deverá cumprir uma missão: ensinar a dois mortais a compreenderem o que significa esquecer o passado, viver o presente e projetar o futuro: o primeiro é um velho milionário, vítima de uma doença incurável; e a segunda, uma adolescente gordinha, complexada que vive sofrendo bullying na escola e que pensa em suicidar-se.
MINHA OPINIÃO?
O livro é uma interessante fábula sobre o Tempo. Ou melhor: sobre os problemas do século XXI - o nosso tempo! Utilizando-se de frases curtas e capítulos pequenos, o autor demonstra a clara intenção de apresentar uma narrativa que imita o ritmo de um relógio. A leitura, portanto, flui ora rápida como a areia de uma ampulheta, ora lenta como um pêndulo suspenso sobre um abismo.
Utilizando-se desse simbolismo mágico, Mitch Albom provoca uma reflexão sobre o nosso conturbado presente, uma época em que as pessoas reclamam da "falta de tempo" e se esquecem das coisas triviais, óbvias – como criar, amar e ser feliz.
Editora Sextante
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