Aos 14 anos, Susie Salmon foi assassinada, interrompendo a sua vida precoce. Mas, agora onde está, um estranho e belo mundo intermediário, ela tem que ajudar seu pai a capturar o assassino, proteger sua família, antes de finalmente partir para o Paraíso.
MINHA OPINIÃO?
Mais uma vez o diretor Peter Jackson reencontra o universo fantástico (ele foi o diretor da trilogia "O Senhor dos Anéis"). Desta vez ele conta o drama de uma adolescente, que logo nos primeiros minutos da narrativa, nos revela - sem meias palavras - que foi morta por um vizinho pedófilo. Ao optar por esse tipo incomum de roteiro, Jackson dilui o clímax e desconstrói o que se esperaria de um filme que aborda o tema do espiritismo. Por isso, temos a estranha sensação de que a emoção passa ao largo, embora as cenas de maior tensão sejam carregadas de suspense.
O filme prende a atenção do início ao fim e faz lembrar indiretamente o famoso livro "Violetas na Janela", de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. Entretanto, o principal ponto de curiosidade - que infelizmente os produtores não quiseram explorar - foi naquilo que Allan Kardec denominou como Espíritos Erráticos ou Espíritos Errantes. Esse termo era aplicado aos espíritos que ficavam “perdidos” e que podiam permanecer deste modo por longos períodos em sofrimento por desconhecimento de sua nova condição. Entretanto, a erraticidade não deve aqui ser confundida com o umbral, nem com o estado dos espíritos que se encontram em zonas inferiores. O umbral é construído e mantido por sentimentos negativos. É nesse "espaço" mental que se agrupam os espíritos que compartilham os mesmos interesses ou sentimentos como ódio, inveja, rancor, vingança, raiva, orgulho, egoísmo, vaidade, ciúme.
Segundo Kardec, existem espíritos errantes em todas as classes da escala espírita, exceto os espíritos puros, que já atingiram o grau máximo na imensa escada da existência universal. Fica claro que os Produtores Executivos evitaram se aprofundar no assunto. Se tivessem desviado para esse caminho, o filme passaria da beleza plástica passaria para outra reclassificação como o terror. Mas, por tocar nesse tópico (muito) delicado o filme é considerado interessante.
Esse foi um filme muito bonito! Hollywood está cada vez mais se aproximando dos fatos e deixando de lado um pouco do sensacionalismo...
ResponderExcluirEu também achei, Hugo. Pena que os produtores preferiram o resultados da bilheteria.
ResponderExcluirAdorei! Nao vejo a hora de assistir esse filme!!!
ResponderExcluirComo eu sou cinéfilo, adoro comentar sobre filmes - mesmo que sejam "meia-bomba". Sabia que existe sempre algo positivo que podemos extrair deles?
ResponderExcluirAssista e depois me conte.