Avatar - o filme


Paraplégico após um acidente, Jake Sully (Sam Worthington) é selecionado para participar do programa chamado “Avatar” em substituição ao seu irmão gêmeo, falecido. Jake viaja a Pandora, uma lua extraterrestre, onde encontra diversas e estranhas formas de vida.



MINHA OPINIÃO?

Cercado de tantos prêmios, o filme causa - à primeira vista - um certo receio quanto ao uso dos efeitos que a tecnologia do cinema possa causar no espectador menos atento. Afinal, a computação gráfica atualmente é tão usada nos veículos de comunicação, que qualquer ideia prodigiosa pode se tornar piegas, se não houver o mínimo de sensibilidade dos seus realizadores.

Mas esse filme foge dessa armadilha. Não somente pelas imagens e pelos efeitos vertiginosos, mas pela maneira sensível como o cineasta James Cameron conta uma saga de quase três horas de duração sobre um planeta (ou seria um mundo ideal?) chamado Pandora - um lugar inesquecível onde a liberdade é respeitada pelos nativos e só se mata por justa necessidade.



SIMBOLISMOS ESOTÉRICOS

Cameron conseguir reunir num roteiro todas as vertentes políticas que poderiam desembocar no vazio - caso não tivesse controle do que havia escrito. Lá assistimos a defesa ambientalista, o manifesto anti-imperialista, a operação estúpida da guerra que poderia representar qualquer civilização, do ponto de vista histórico ou bíblico - aos exploradores que invadem as reservas indígenas em busca das reservas minerais. "Avatar", acredite, invade a estrutura mística. Penetra sutilmente na religiosidade a ponto de fazer crer que Natureza é composta de Vida, Alma e Espírito.



Pandora é o Paraíso Perdido, de James Hilton. Pandora é o Éden! É a mais nova oportunidade de Adão e Eva. É a Árvore da Vida sendo brutalmente destruída. É o Apocalipse e o seu cavalos de fogo. Não há como ficar insensível ao que se desfila na tela, pois até a tentativa de uma "operação espiritual" é assistida no momento mais "religioso" do filme. Os gigantes azuis, Na'vi (leia-se Na'ri), lembram os deuses hindus (a pele azul-escura), mas poderiam ser negros, judeus ou muçulmanos expulsos da Terra Prometida; poderiam ser Orixás, Anjos ou Devas. Em Pandora não há espaço para classificar catalogar mitos ou religiões. 

A ETERNA BUSCA DO HOMEM

Repare como soam atuais as palavras do sábio guru indiano Yogananda, escritas em 6 de março de 1938, no livro "A Eterna Busca do Homem". Elas parecem ser uma resenha sobre esse filme. Nesse livro, o guru procura prever o que, talvez, James Cameron utilizou em imagens vertiginosas aquilo que todos os povos contou em antigas epopeias sagradas. Diz o texto:



"Os cataclismas que subitamente ocorrem no seio da natureza, provocando devastações e danos em massa , não são "obras de Deus". Essas catástrofes resultam dos pensamentos e ações dos homens. Onde quer que o equilíbrio vibratório do mundo entre o bem e o mal seja perturbado por um acúmulo de vibrações nocivas, resultantes de pensamentos e procedimentos errôneos do homem, veremos destruições como as que experimentamos recentemente. O mundo continuará a ter guerras, calamidades naturais até que todos os povos corrijam seus erros de pensamento e de comportamento. As guerras ocorrem não por uma ação divina fatal, mas pela disseminação do egoismo natural. Elimine-se o egoismo- individual- industrial, politico, nacional e não haverá mais guerras. Quando a materialidade predomina na consciência do homem, há uma emissão de raios negativos sutis, seu poder cumulativo perturba o equilíbrio elétrico da natureza , e então ocorrem terremotos, enchentes e outros desastres. Deus não é responsável por eles! O homem tem que controlar seus pensamentos antes de poder controlar a natureza."

Namaste!




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